domingo, 2 de outubro de 2011

Filme Nº54: Tabu (1931)

Tabu (1931)
Tabu
F.W. Murnau
 
A última obra de Murnau - ele próprio com um final ridiculo como a maioria dos finais dos seus filmes.
Desta vez, Murnau teve a ajuda de Robert Flaherty (o famoso realizador de "Nanook, o Esquimó").
A história desenrola-se nas ilhas paradisiacas do Pacifico e centra-se num casal que vai ver o seu amor ser subitamente destruido, quando um ancião vai buscar Reri, a próxima virgem sagrada (que nenhum homem pode tocar ou olhar).
Matahi decide então raptá-la e fogem os dois para uma ilha de "brancos" para escaparem ao TABU (sentença de morte).
O filme acaba tragicamente, com a morte de Matahi e com o ancião a levar Reri para o seu "cruel" destino.
Não achámos o filme nada de espectacular, só interessante. A ver por quem tenha curiosidade.

1 comentário:

  1. Filmado inteiramente no Taiti, TABU foi realizado numa rara e inesperada colaboração entre dois consagrados cineastas: F. W. Murnau e Robert Flaherty. A história retrata o amor impossível entre dois jovens nativos. Reri é escolhida para ser uma donzela sagrada e assim tornada intocável pelos homens (Tabu). Mas ela e Matahi amam-se e resolvem fugir, tornando-se párias para toda a vida.
    Embora seja realizado em 1931, o filme integra-se ainda no cinema mudo.
    A fotografia a preto e branco é excelente, dando-nos algumas das mais belas imagens dos raios cintilantes do Sol sobre o oceano.
    Também não falta a componente documental, mostrando-nos muitos dos usos e costumes polinésios, bem como uma ponta de exotismo, ao agrado das plateias da altura.
    TABU foi também o último filme da curta e brilhante carreira de Murnau, um dos maiores realizadores do cinema mudo.
    A sua temática é recorrente e versa os amores impossíveis e os seus trágicos desenlaces.

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